Fotos: Arquivo Pessoal/
Uma mulher muito religiosa e dona de uma fé inabalável, Idalina Carneiro Hasselmann, 90 anos, gostava de rezar de manhã, bem cedo. Ela já estava aposentada, mas, por 20 anos, trabalhou no Colégio Pallotti, junto com a filha Vanir. As duas moravam juntas e se ajudavam nas tarefas diárias. Quando Idalina saiu da escola, a filha também saiu. Elas eram muito ligadas.
- A mãe lutava contra um câncer de pele há quase 15 anos e, nesse período todo, ela ficou aqui comigo. Tinha dias que ela não tinha força nas pernas, e eu e minha irmã Marlene a ajudávamos a caminhar e a fazer as atividades dela - recorda Vanir.
Idalina também era mãe de Rezenio, Nadir, Nedir, Lenir e Eloir e sempre falava do filho que perdeu ainda durante a gestação. Ela sempre foi muito dedicada à família e era atenciosa com todos os filhos, netos e bisnetos.
A família da idosa é bem grande, e, muitas vezes, a distância impediu os reencontros tão desejados por Idalina. Mas os filhos sempre davam um jeito de entrar em contato com ela. Além de estar na companhia dos parentes, a aposentada também gostava de caminhar diariamente, sempre às 6h. Ela adorava, ainda, conversar com a vizinhança.
Nascida em São Pedro do Sul, Idalina trabalhou por muito na lavoura quando era jovem e, no tempo livre, fazia cucas e roscas para a família. Mas se mudou para Santa Maria com o esposo Albino Hasselmann (já falecido) e os filhos para poder trabalhar. Vanir conta que uma das grandes preocupações da mãe era o trabalho.
- Ela não podia ficar parada, estava sempre no serviço. Como o pai era de origem alemã, e a família dele falava no dialeto, ela acabou aprendendo algumas palavras e nos passou, mas o pai falava em alemão conosco com frequência. Agora, eu já não me lembro muito bem, mas nós nos divertíamos falando e aprendendo - diz ela.
Quando começou a lutar contra a doença, Idalina contou com os cuidados e o afeto do neto Márcio.
- Ela dizia que eu era o enfermeiro dela. Eu ajudava nos curativos e fazia cada um deles, todos os dias, com muito amor e carinho - relembra o neto.
Nos momentos livres, a idosa gostava de sair para passear na casa dos filhos. Além disso, ela também cuidava da horta e do jardim e adorava o contato com a natureza. Segundo a família, Idalina costumava contar das histórias da juventude dela e do marido aos filhos. No fim da vida, por conta da idade avançada, Idalina passava mais tempo em casa, assistindo televisão e dormindo à tarde.
A idosa morreu em 30 de dezembro, em decorrência do câncer de pele, e foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
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